30 de outubro de 2010

Parabéns Maradona


Diego Armando Maradona, lenda viva do futebol mundial, faz hoje 50 anos. Com uma carreira repleta de sucessos e polémicas, "el Pibe" comemora o seu meio século de existência longe do grande amor da sua vida, o Futebol.

A 30 de Outubro de 1960, Buenos Aires, capital argentina, dava à luz aquele que viria a ser um dos maiores génios do futebol mundial.

Controverso, mas eternamente deslumbrante dentro das quatro linhas, assim foi Maradona, o melhor jogador argentino de todos os tempos e um dos maiores de sempre.
Hoje comemora 50 anos e isso é, por si só, uma batalha ganha, para um homem, que ainda jogador, esteve à beira da morte pela sedução inabalável da cocaína e outros excessos. Recuperou, ganhou forças e no seu último desafio orientou a Argentina do seu coração no último Mundial da África do Sul.

Acabou "traído", como reclama, mas nunca traiu aqueles que ansiavam por ver a magia sair do seu magnífico pé esquerdo. Ficaram eternas as imagens do Mundial de 1986, ponto mais alto da sua carreira e em que se sagrou campeão do Mundo. Os amantes do futebol devem-lhe uma homenagem pela qualidade dos espectáculo que ofereceu pelos estádios de todo o mundo…

Maradona vive a vida de forma bastante intensa e nunca esconde os seus pensamentos por mais polémicos que estes sejam. O golo com a famosa "mão de Deus" contra a Inglaterra ilustra de forma sintética o seu estilo de vida. Uma personalidade que desperta e provoca, na mesma proporção amores e ódios.

De qualquer forma, parabéns Maradona!

9 de outubro de 2010

Ainda se joga de pé descalço na rua


Foi com grande satisfação que verifiquei que ainda se joga à bola de pé descalço na rua. Numa viagem de imprensa que fiz recentemente a Cabo Verde (às ilhas do Sal e da Boavista), vi um punhado de garotos a jogarem à bola na rua, de pé descalço.

Não resisti e também me meti na pelada, daquelas em que o resultado muda aos 5 e acaba aos dez (golos), porque me lembrei do tempo em que tinha a idade deles e jogava (não de pé descalço, felizmente) com o mesmo espírito e entusiasmo nas ruas junto à minha casa, mesmo sabendo que me arriscava a levar uma tareia da minha mãe por jogar com os sapatos novos. É que a rua foi desde sempre o "laboratório" de onde saíram muitos dos melhores jogadores dos mundo. Senti-me renascer com aqueles putos...

Ontem à noite, ao ver na televisão os golos do Nani frente à Dinamarca, lembrei-me daqueles miúdos cabo-verdianos a jogarem com a mesma fantasia e criatividade como o craque do Manchester - filho dos cabo-verdianos, Domingos David, de São Vicente e Maria Almeida, do Sal (onde a cena se passou) - fez durante o jogo, para bem do futebol.