1 de abril de 2010

Liga Europa - 1a mão: Benfica bate Liverpool por 2-1


O Benfica venceu o Liverpool, no estádio da Luz, com dois golos de Cardozo, ambos de grande penalidade, na primeira mão dos quartos-de-final da Liga Europa, mas esteve a perder, por 1-0, durante 50 minutos.

Decorriam dez minutos de jogo quando Gerrard, travado em falta por Maxi Pereira, que não teve pernas para o segurar, bateu o livre à entrada da área, sobre o flanco esquerdo do ataque inglês, rasteiro para a entrada da pequena área, onde surgiu Agger de calcanhar a finalizar, quando toda a gente estava à espera do cruzamento por alto.
O Benfica viu o espanhol Fernando Torres introduzir a bola pela segunda vez na baliza de Júlio César, noutro lance de bola parada, aos 38 minutos, mas este estaria em posição irregular quando o livre foi cobrado, levando o árbitro a não sancionar a jogada por indicação do auxiliar.


O Benfica sentiu notoriamente a falta do argentino Saviola, porque o seu compatriota Aimar não tem a mobilidade e a velocidade daquele e nunca conseguiu jogar tão perto de Cardozo quanto seria necessário.
Mesmo sentindo a falta de Saviola, o Benfica criou lances na primeira parte suficientes para chegar aos golos, mas o avançado paraguaio está numa fase de menor confiança. A falta de eficácia de Cardozo em lances de bola corrida não se estendeu aos lances das grandes penalidades, nos quais foi frio e contundente.
Aos 12, 18, 20 e 24 minutos, o Benfica criou boas oportunidades para empatar, mas falhou na finalização - Cardozo, por duas vezes, Ramires (de cabeça, após cruzamento milimétrico de Di Maria), uma e Aimar (isolado com passe de Carlos Martins) desperdiçaram-nas.

O jogo ficou marcado pela expulsão de Babel, aos 30 minutos, por agressão ao central brasileiro Luisão, que deixou o Liverpool a jogar em inferioridade numérica durante uma hora.

Quem se mostrou cauteloso e conservador foi Jorge Jesus, que só mexeu na equipa, aos 64 minutos, com a entrada de Nuno Gomes, já depois do Benfica ter restabelecido o empate, aos 59 minutos, por Cardozo, de grande penalidade.
A alteração, que obrigou à saída de Maxi Pereira, derivando Ramires para lateral direito, não produziu efeitos práticos, visto que o Benfica criou menos lances de perigo na segunda parte, num deles, aos 50 minutos, com Cardozo a falhar escandalosamente, de cabeça, o empate.

O caudal ofensivo do Benfica foi quebrando gradualmente, Jesus refrescou o meio campo trocando Carlos Martins, desgastado, por Ruben Amorim, mas o que garantiu a vitória ao Benfica foi uma explosão de Di Maria que redundou na segunda grande penalidade.

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